terça-feira, 27 de julho de 2010

Bem-me-quer, mal-me-quer

Já não sei o que o futuro me reserva
Todos os planos que eu tinha não fazem mais sentido
Bagunçaram as peças do meu quebra-cabeça
e ainda não sei como encaixá-las

Não no sentido literal do verbo
Sei o sentido convencional de encaixá-las
Mas o convencional não mais me agrada
Isso  porque há muitos meios de organizá-las

É como se minha vida fosse uma flor
Ao redor de sua semente há várias pétalas
A semente simboliza o meu eu
E as pétalas minhas escolhas

Posso ordená-las de inúmeras formas
Mas ainda não sei ao certo qual será melhor
Qual me fará melhor
Bem-me-quer, mal-me-quer.


- Larissa Dourado






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